6º Imam Jafaar Assadeq (A.S)
6° Imam – Jaafar Ibn Mohammad (O
Verídico)
O Imam “Assadeq” nasceu na cidade de
Medina, no ano 83 da Hijra (aproximadamente em 703 d.C), crescendo e se
desenvolvendo no lar de seu avô Ali Ibn Al-Hussein e de seu pai Mohammad
“Al-Baqer” (a paz esteja com eles)
dos quais adquiriu os ensinamentos dos
dogmas e conhecimentos islâmicos, testemunhando o quanto os discípulos da
filosofia se saciavam da abundância do conhecimento de seu pai, o Imam
“Al-Báquer” (A.S.),
o transformou a mesquita
“Massjed Rassulo Láh”
em uma
Universidade Teológica Islâmica, onde se formaram sábios, excelsos, eruditos e
oradores.
Seu pai foi o Imam Mohammad Ibn Ali
“Al-Baqer”. Sua mãe foi Fátima Bent Al-Qassem.
Seu avô paterno foi o Imam Ali
Ibn Al-Hussein “Al-Sajjad”. Sua avó paterna foi Fátima Bent Al-Hassan.
Seu avô
materno foi Al-Qassem Ibn Mohammad Ibn Abu Bakr e sua avó materna foi Assmá
Bent Abdel Rahmani Ibn Abu Bakr.
Seus filhos
Teve dez filhos, sendo sete do sexo
masculino e três do sexo feminino, nascidos de diversas esposas.
Seu Ministério
Tomou posse de seu ministério como
Imam, após a morte de seu genitor, o Imam “Al-Baqer”.
Tinha ele então, trinta e
um anos de idade.
Entre a situação política que o Imam
“Assadeq” presenciou podemos destacar:
1. Durante a Dinastia dos Omíadas
Na época do Imam “Assadeq” ocorreram várias revoltas em todos os países islâmicos em oposição a cruel dinastia dos Omíadas, causando o seu enfraquecimento, até que no ano de 750 d.C (132 da Hijra) foi derrubada, passando às mãos do filho de Abbás, iniciando-se com ele a Dinastia dos Abássidas;
(descendentes do tio paterno do Profeta Mohammad Al-Abbas Ben Abdel Muttaleb).
Foi sob o rastro destas
circunstâncias que o Imam “Assadeq” (A.S.)
pode aproveitar a ocasião para
assegurar e aumentar o ensino religioso e o vasto pensamento islâmico, criando
cada vez mais pensadores para a multiplicidade do saber e das artes, ampliando
a escola islâmica fundada por seu pai, o Imam “Al-Báquer”, e assim,
o seu
século testemunhou o movimento e o dinamismo do pensamento, abrangendo a
medicina, astronomia, alquimia, física e as artes e matemática, bem como,
dinamizou a tradução para a língua árabe, a filosofia e os idiomas ocidentais,
porém,
criou-se uma corrente de inveja e ideologias irregulares.
No entanto, o
Imam “Assadeq” (A.S.) conseguiu detê-los a tempo, esclarecendo o pensamento e a
Lei Islâmica, desmascarando os falsos ideais dos opositores, protegendo a
ideologia islâmica e a ideologia da unicidade do povo pela Unicidade de Deus
dos maldizentes que aumentavam em sua época.
E, diante da tenacidade deste Imam
(A.S.), a Unicidade de Deus e o ensino da religião suplantaram todas as
ideologias e pensamentos contrários a fé xiita, seguidora de Ali Ibn Abi Táleb(A.S),
através da escola de jurisprudência Jaafarita (os descendentes do Imam Jaafar
“Assadeq” (A.S.), que é o credo dos doze Imames, os quais seguiram à risca a
convicção religiosa através das recomendações do Mensageiro de Deus (S.A.A.S.).
2. Durante a Dinastia dos Abássidas
Depois da queda da Dinastia Omíada, o
poder passou para as mãos dos Abássidas, os quais de início convocaram para o
Governo autoridades da Linhagem do Mensageiro de Deus (S.A.A.S.),
a fim de
angariar a simpatia do povo e formar uma república, passando a destruir não só
os adversários como a todos os Omíadas numa impiedosa perseguição.
Entretanto,
depois de se apoderarem do Governo por inteiro, começaram a pressionar os que
pertenciam à
Linhagem do Profeta do Mohammad (S.A.A.S.)
e a oprimi-los,
contradizendo-os da forma mais dura que se possa imaginar.
Abu Djaafar Al-Mansur,
o segundo
Califa Abássida (754 a 775 d.C, aproximadamente 136 a 154 da Hijra), praticou
as piores atrocidades contra os descendentes do Profeta e seus seguidores, como
por exemplo:
Colocava-os vivos em cilindros de construção, os quais acabavam
morrendo sufocados, ou então, os colocava em masmorras subterrâneas em completa
escuridão, sem que se pudessem distinguir o dia da noite, onde acabavam perecendo
de fome, sede ou de doenças.
Muitos enfrentaram este destino, exceto os que
conseguiam escapar aos suplícios ou prisões, indo se refugiar em localidades
longínquas e secretas, espalhando-se pelas províncias vizinhas, temendo o
terror e a morte.
Contudo, o Imam Jaafar Ibn Mohammad
não se intimidou ou se acomodou, continuando a lutar pela defesa dos
descendentes da
Linhagem do Profeta Mohammad e Ali Ibn Abi Táleb,
e de seus
aliados,
junto aos governantes Abássidas, os quais nada podiam fazer contra ele
por ora, pela sua superioridade e personalidade no conceito dos povos em geral,
pois seu nome ultrapassou os horizontes e fronteiras, devido a sua alta posição
e situação social, principalmente pelo seu conhecimento.
Por isso, Al-Mansur o
convidou para se estabelecer no Iraque de onde poderia controlá-lo melhor,
atraindo-o para junto dele a fim de fazê-lo seu colaborador, distanciando-o da
nação e afastando-o do povo.
Abu Djaafar Al-Mansur escreveu para o
Imam “Assadeq”, tencionando em sua missiva a aproximação com o Imam e a amizade
dele dizendo:
“Por que não nos difunde tal como nos
difunde o povo?”
e o Imam “Assadeq” (A.S.) lhe respondeu:
“Não há nada que nos faça temer-te e não tens algum propósito da
eternidade que nos faça pedir-vos algo e tampouco possuis algum benefício para
que possamos parabenizá-lo ou possuis alguma queixa para consolá-lo”.
Controlando a
sua indignação Al-Mansur tornou a escrever ao Imam:
“Seja nosso amigo para nos aconselhar”;
e o Imam novamente lhe
respondeu:
“Todo aquele que deseja o mundo, não
vos aconselha, e, aquele que deseja a eternidade não mantém convosco laços de
amizade”.
A essa altura, a ira de Al-Mansur chegou ao limite máximo, mas, ao
sentir algum temor, pela posição e força que o Imam possuía, passou a tecer a
teia da traição e da astúcia para se livrar do Imam “Assadeq” (A.S.).
Palavras sobre o Imam “Assadeq”
Al-Hassan Ben Ali Al-Uachá, um dos
amigos do Imam “Al-Reda”, neto do Imam “Assadeq”, disse:
“Percebi que na Mesquita de Al-Cufá, os novecentos anciões (sheiks)
mencionavam em suas citações:
“… tal como dizia Jaafar Ibn Mohammad””,
e é mister
observar a distância que há entre a cidade de Al-Cufá no Iraque da Mesquita
Massjed Raçulullah cidade de Medina no Hidjáz.
Malek Ben Onas, um jurisconsulto,
disse:
“Jamais vi um olhar, nem ouvi algo
mais lenitivo do que ver e ouvir Jaafar ‘Assadeq’ (A.S.) em sua sapiência,
devoção e piedade, e, principalmente das três qualidades que possui:
abundância
do conhecimento da doutrina, literatura completa sobre a sabedoria e desprendimento
total da vida material e, preservação completa e integral dos desejos
carnais…”.
Abu Hanifa Anooman Ben Thábet,
falou:
“Não fosse Jaafar Ibn Mohammad
(A.S.), as pessoas não conheceriam a obrigação do culto da peregrinação
(Al-Hajj) …
” e aludindo a si próprio dizia:
“… e se não fossem os dois anos, Anooman teria sucumbido”.
Ele se referia
aos dois anos em que foi discípulo do Imam “Assadeq” (A.S.).
e outros
dos quatro mil discípulos, que aprenderam com ele, não só as Leis do Islam e o
Alcorão Sagrado, mas também a jurisprudência, oratória, ideologia, alquimia,
medicina, astronomia etc.,
mencionavam sempre o Imam “Assadeq” na melhor das
referências, dos quais um dos discípulos do Sheikh Tussi, chamado Jáber Ben
Haiyán, que também o mencionou em sua obra sobre a biografia do Imam “Assadeq”,
em mil folhas, contendo 500 mensagens do Imam sobre a alquimia e diversos
estudos referentes a este vasto conhecimento.
As Atitudes do Imam “Assadeq”
1. O Imam em seu ganha pão lícito
Um dos autores escreveu:
“Certa vez, vi o Imam (A.S.) vestido de uma indumentária grossa e na mão
uma ferramenta para o arado no campo, enquanto que o suor lhe banhava o rosto.
Surpreso, corri até ele dizendo-lhe:
“Sou vosso resgate!
Me dê a ferramenta,
senhor, e me permita fazer o serviço em vosso lugar”.
O Imam “Assadeq” (A.S.)
olhou-me com bondade e replicou:
“É dever do homem sofrer com o calor do sol
para o seu ganha-pão”.
2. A fortuna do Imam para as soluções
dos conflitos
Dois homens discutiam sobre uma
herança, até que ambos chegaram a se atacar.
Nisso, passou por eles Al-Mufadda,
o qual era um dos amigos do Imam “Assadeq” (A.S.).
Depois de se conscientizar
do que estava ocorrendo entre os dois homens, chamou-os para a casa dele, onde
os reconciliou, pagando-lhes 400 dirháms, cessando assim o conflito e, depois
lhes falou:
“Sabeis que este dinheiro pertence ao
Imam ‘Assadeq’,
o qual me encarregou de usá-lo para solucionar os problemas que
acontecem entre os xiitas!”.
3. O Imam e a mesa do vinho
Um dos autores da biografia do Imam
“Assadeq” (A.S.) narrou:
“Certa
vez, estivemos na cidade de Al-Hira, a qual se localizava perto da cidade de
Al-Cufá, para onde o Califa Abássida Djaafar Al-Mansur mandou o Imam contra a
vontade do mesmo, e numa feita, um dos oficiais convidou-o para um banquete
juntamente com outros convidados, onde havia uma mesa farta.
Em dado momento,
um dos convidados pediu água.
Pouco depois, um dos serviçais ofereceu-lhe um
cálice contendo vinho.
Nisso, o Imam “Assadeq” (A.S.) levantou-se e
dirigindo-se à porta, disse:
“O Mensageiro de Deus falou: “Maldito todo aquele
que se sentar onde é servida a bebida alcoólica!”.”
4. Sua clemência e sua paciência
Certa vez, o Imam “Assadeq” (A.S.)
mandou seu serviçal para concluir uma tarefa junto as autoridades e este
demorou em retornar.
Então, o Imam (A.S.) foi atrás dele e o encontrou dormindo
num dos cantos da cidade, em sono profundo.
Pacientemente, o Imam (A.S.)
sentou-se ao seu lado e começou a abanar-lhe sobre a sua cabeça até que o servo
acordou, olhando perplexo e assustado para o seu senhor, que lhe falou
benevolentemente, porém, com firmeza:
“Por Deus!
Tu não tens o direito de dormir durante o dia e a noite ao mesmo tempo, pois
saiba que a noite é tua e o dia é nosso”.
5. O auxílio aos pobres e
necessitados
Era hábito do Imam “Assadeq” (A.S.)
carregar um saco contendo pão, carne e dinheiro, a fim de distribuí-los entre
os pobres e necessitados sem que estes soubessem de sua procedência e quem
seria seu benfeitor.
Quando o Imam (A.S.) morreu, automaticamente o auxílio
cessou, e, ao saberem de quem se tratava, compreenderam que, se o Imam
“Assadeq” (A.S.) se mantinha na incógnita, era para que não se sentissem
inferiorizados
6. A coragem do Imam
Certa vez o Governador de Medina foi
numa sexta-feira até a mesquita, onde subiu ao púlpito a fim de dirigir a
palavra aos presentes.
Durante o seu discurso, começou a amaldiçoar a memória
do Imam Ali Ibn Abi Táleb (A.S.).
Nem bem começou com a calúnia e o Imam
“Assadeq” (A.S.) se levantou e o enfrentou, interrompendo-o:
“Os benefícios que mencionaste vieram certamente de nós, porém, as
maledicências que pronunciaste vieram de vós e de Abu Djaafar Al-Mansur,
o
governante abássida…”;
depois, dirigindo-se ao povo,
prosseguiu:
“E sabeis que todo aquele que tiver o
resultado da balança de seus atos vazios, no Dia do Juízo Final, é considerado
dos falidos, por ter trocado a sua eternidade pela vida mundana!
E este
perverso governante é um deles”.
Tranquilamente, os presentes
saíram dali juntamente com o governador de Medina, sem que este último tenha
feito algo contra o Imam (A.S.).
7. Sofrimentos do Imam
O Imam “Assadeq” (A.S.) padeceu de
muitas pressões e minuciosos interrogatórios por parte dos governadores,
principalmente do segundo califa abássida Abu Djaafar Al-Mansur, o qual o
confinou em prisão domiciliar, impedindo que o povo se comunicasse com ele,
pois as pessoas se acostumaram em se aconselhar com ele, tanto os civis como
religiosos, até que, certo homem de nome Haroun Ibn Khárija necessitava
urgentemente se aconselhar com o Imam “Assadeq” (A.S.)
e, vendo que o califa
abássida proibia a comunicação com o Imam, parou ali diante da residência do
mesmo, sem ação.
Nisso, passou-lhe uma ideia na cabeça ao ver passar um
vendedor ambulante que vendia pepinos.
Haroun Ibn Kharijá se aproximou do homem
e comprou todos os pepinos e sua indumentária externa, vestindo-a depois, e,
fingindo-se de vendedor, aproximou-se da residência pretendida, onde um dos
serviçais o fez adentrar na casa, conduzindo-o à presença do Imam “Assadeq”
(A.S.).
Lá estando, disse-lhe respeitosamente:
“Precisei me disfarçar a fim de que eu possa alcançar V. Eminência”.
O Imam (A.S.),
com um sorriso benévolo nos lábios lhe perguntou:
“O que o trouxe aqui e qual é a tua necessidade?”.
Haroun Ibn Kharijá
relatou-lhe a questão, e, pouco depois, saiu dali satisfeito por ter conseguido
solucionar o seu problema, através do proveitoso conselho do grande Imam
“Assadeq” (A.S.).
8. Procedimento do Imam “Assadeq”
junto ao necessitado
Um dos companheiros relatou:
“Certa vez estive em Mina na casa do Imam “Assadeq” (A.S.), onde
conversávamos saboreando a doçura das uvas.
Nisso, surgiu um pedinte e
solicitou o auxílio do Imam.
Generosamente, o Imam ofereceu-lhe um cacho de
uvas, porém, o homem recusou dizendo-lhe:
“… e se tiverdes dinheiro, me dê”.
O
Imam (A.S.) olhou-o e falou:
“Deus o dará”.
O pedinte saiu dali retornando logo
em seguida, pedindo o cacho de uvas, mas o Imam não lhe concedeu o que lhe
pediu e disse-lhe:
“Deus o dará”.
Passando algum tempo, veio um outro homem e o
Imam (A.S.) lhe ofereceu somente três uvas. O pedinte os aceitou dizendo:
“Agradeço ao Senhor dos Mundos por esta graça concedida”.
Emocionado, o Imam
“Assadeq”
(A.S.) encheu as mãos do homem com uvas, e o pobre individuo saiu
dali repetindo:
“Graças a Deus, Senhor dos Mundos”;
nisso o Imam (A.S.)
mandou-o esperar e perguntou ao seu acompanhante:
“Veja quanto temos em
dinheiro e dê a este necessitado”.
Havia 20 dirhams que foram entregues ao
homem, o qual exclamou:
“Graças a Deus por esta graça…
Oh! Meu Deus! Vos sois
Único e ninguém se lhe associe em Magnitude!
O Imam pediu-lhe que esperasse e
lhe ofereceu a sua indumentária, ordenando-lhe vestir a mesma.
O pedinte obedeceu-o
e novamente exclamou:
“Graças a Deus por esta indumentária que me veste e
protege…”
e virando para o Imam (A.S.), prosseguiu: …
“Deus vos recompense com
a melhor das recompensas”.
Outro companheiro se manifestou em sua opinião:
“Se
o homem continuasse a agradecer a Deus, certamente que o Imam (A.S.)
continuaria em sua caridade”.”
9. Ditos do Imam “Assadeq”
“O devoto
só pode chegar à verdade da fé quando possuir estas três qualidades:
a
jurisprudência na religião;
a beleza da avaliação da vida e
a paciência sobre
os infortúnios”.
“Só se conhecem as três qualificações
do indivíduo em três ocasiões:
a qualidade do clemente durante a ira;
a
qualidade do valente durante a guerra e
a qualidade do irmão na ocasião da
necessidade”.
“A
situação do devoto entre dois temores:
O que Deus faria com ele por uma culpa
do passado e o que poderia lhe ocorrer em sofrimento e culpa durante a sua
longevidade;
e assim, passa o amanhecer preocupado e o anoitecer inquieto,
passando a conviver só com o medo”.
“Sejam
receptivos com o próximo sem que o façam em palavras.
Isto é, só por meio dos
atos e do bom caráter é que poderão atrair as pessoas para as boas ações e para
a fé”.
A Morte do Imam “Assadeq”
Abu Djaafar Al-Mansur, o segundo
califa Abássida, cujos traços característicos era a falta de escrúpulos na
execução de seus planos, não admitindo sombras à sua autoridade, sempre
procurou meios ilícitos de se livrar do Imam “Assadeq” (A.S.)
devido a sua
popularidade junto ao povo que o amava, respeitava e o procurava para a solução
de seus problemas materiais e espirituais, elevando-o na condição de Califa de
Deus aqui na Terra.
Isto irritava Al-Mansur, que passou a tramar a sua morte
por envenenamento.
O Imam Jaafar Ibn Mohammad, mais
conhecido pela alcunha de “Assadeq”, isto é,
“O Verídico” (A.S.) faleceu no ano
148 da Hijra (758 d.C), aos 65 anos de idade.
Seu filho, o Imam Mussa
“Al-Cázem”, isto é, “O Silencioso” (A.S.), o enterrou no cemitério de Al-Baqui,
na cidade de Medina, ao lado de seu avô o Imam “Al-Báqer” (A.S.).
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